Resolução de problemas e suas etapas
- Juliana dos Santos

- 11 de abr. de 2022
- 2 min de leitura
São tantas etapas e estratégias para resolução de problemas que é preciso escolher uma forma de abordar o tema.
Começo, então, pela dificuldade de organização de habilidades, conhecimentos, ferramentas que cada um tem (ou deveria ter) e que por vezes o indivíduo fica paralizado ante a uma questão complexa.
Filatro e Cavalcanti (2018, p. 29) asseguram que
a competência solução de problemas é desenvolvida quando eles se deparam com um problema complexo e são impelidos a articular seus conhecimentos com as demandas e desafios encontrados no mundo real. Essa articulação demanda que os alunos desenvolvam o pensamento crítico, levando em consideração reflexões e julgamentos realizados pela análise de conteúdos, experiências e observações prévias.
A forma didática que Camargo e Daros (2018) apresentam uma matriz de resolução de problemas pode ajudar muito no momento de classificar o que deve ser resolvido primeiro e qual motivo para essa escolha. Os autores dividem da seguinte forma: 1) Problemas importantes e urgentes; 2) Problemas urgentes, mas não importantes; 3) Problemas importantes, mas não urgentes; 4) Problemas sem importância e sem urgência. Fica evidente, aqui, a necessidade de criação de critérios para essa categorização e início de ação.
A urgência se refere ao tempo imediato, de relógio, sendo externa ao indivíduo. Já a importância é o que o indivíduo considera como relevante para si, ou seja, é uma bússola.
No mundo do trabalho, no mundo real, para resolver problemas é possível que se faça:
reconhecimento e análise de dados do problema;
divisão do problema complexo em partes menores para facilitar sua resolução;
identificação de conhecimentos, habilidades, acontecimentos anteriores que possam dar base para solução;
simplificação das características de do problema;
desenvolvimento de sequências pequenas de resolução;
ações para solução, verificando falhas e ajustando formas de resolução.
Todo preparo de pessoas deve ser para pensar, inovar, criar soluções para os problemas, uma vez que estamos na era do conhecimento. Para isso, o aprendizado precisa ser contínuo, com autogestão, responsabilidade profissional, trabalho inteligente, com projetos de vida e de carreira alinhados e coerentes.
Trazer solução para problemas de alguém, de uma empresa ou da sociedade tornou-se o diferencial neste momento, fazendo com que haja mudança de paradigmas de formação de pessoas.
Texto citado neste artigo
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
FILATRO, Andrea; CAVALCANTI, Carolina Costa. Metodologias Inov-ativas na educação presencial, a distância e corporativa. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.







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