https://open.spotify.com/show/4HqVZ7jlN5DKKUp2WFC4xP?si=8LVLpCfLS7-u7GhSJiIRaQ&utm_source=copy-link
top of page

Formação e treinamentos: consideramos como se aprender?

Esses dias estava em uma empresa e uma das pessoas que estavam na reunião questionava porque insistíamos na defesa de uma formação de pessoas personalizada. Passamos um tempo ali defendendo os benefícios e, embora tenha compreendido, parece que ainda saiu um pouco insatisfeito. Uma outra disse: você deveria explicar isso em todos os lugares que passar. 


Aqui estou eu para tentar colaborar um pouco sobre este tema. 


Lembra quando estávamos na escola e que alguns/mas de nós aprendíamos copiando até a “respiração” dos/as professores/as, outros/as precisavam apenas ficar atentos que aprendiam, ainda outros/as tinham que estudar em dupla para aprender. Ou seja, tínhamos maneiras diferentes de entender o que os/as professores/as queriam nos passar. 


Além disso, ficávamos muito chateados/as, porque às vezes os/as colegas estavam lá na frente e não conseguíamos acompanhar e ninguém “ligava pra isso”. Ou era o inverso: estávamos lá na frente e ficávamos à toa enquanto os/as professores/as atendiam o grupo maior. 


Nós já sabíamos que a aprendizagem massificada não resolvia todos os nossos problemas e nossas famílias também. Porém, pouco se discutia sobre isso e cada um tinha que “dar conta” e prosseguir. 


Ora, ora chegamos ao mundo adulto e queremos reproduzir o que, muitas vezes, nos angustiava tanto: receber formação massificada sem considerar nosso jeito de aprender ou o estágio que estávamos em relação a determinado assunto ou conteúdo. 

Dada essa explicação, é mais que necessário aplicar a personalização seja na educação formal, seja na educação continuada. 


Mas como fazer isso?

Primeiro, é preciso ter um bom diagnóstico dos grupos para saber como estão cada um dos/as aprendentes. Depois, fazer a curadoria de conteúdos e objetos educacionais que possam atender aos diferentes estágios. Aliado a isso, contar com plataformas e recursos digitais que possam apoiar o processo de adaptação para a aprendizagem do que é conceitual e estruturante. 


Feito isso, a decisão por metodologias é essencial para o sucesso. Será que a autoaprendizagem é eficaz para todos? Será que separamos grupos de acordo com o nível de aprendizagem? Quanto de “mão na massa” estamos modelando para essas trilhas? E Team Building? Estamos construindo esse modelo de imersão para desenvolvimento de competências e resolução de problemas?


Entender. Definir. Modelar. Implantar. Acompanhar. Medir. Avaliar. Ajustar. Esse é um processo contínuo para projetos de educação e desenvolvimento de pessoas. 


 
 
 

Comentários


bottom of page