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Educação nas corporações: desenvolvimento de aprendizagem

Tenho discutido com muitos gestores sobre o papel da educação continuada nas empresas. Seja para desenvolvimento de competências, seja para disseminação de cultura, para entendimento de metodologias e processos, é muito relevante que exista a arquitetura da aprendizagem específica para cada instituição.


A circulação de informações tem feito com que cada vez mais pessoas saibam sobre um assunto. Porém, temos batido na tecla de que informação não é conhecimento. É por isso que se faz necessário o uso estratégico da informação, ou seja, interpretação, consolidação de conhecimento e aplicação deste para tomada de decisão e resolução de problemas.

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Embora todas as palavras pareçam repetitivas na circulação desse discurso, o processo nem sempre é facilmente implantado e acompanhado nas instituições. Logo, os progressos e resultados podem ficar sem mensuração.


Muitas empresas, apesar de empenhar intensos esforços para formar seus colaboradores, carecem de conhecimento sobre aprendizagem. É nesse momento que profissionais da educação vão entender as necessidades e desenhar os modelos andragógicos personalizados de aprendizagem.

Barros (2018), discutindo os termos pedagogia e andragogia, indica que “a definição de andragogia poderia ser ‘a arte e ciência de ajudar os adultos a aprender’”.


É essa definição que precisa nortear o trabalho de educação nas corporações, ou seja, ajudar os adultos a aprender e essa ajuda compreende trilhas de aprendizagem tais como as indicadas a seguir:

  • os níveis de aprendizagem para atingir a autorregulação,

  • o desenvolvimento de habilidades e competências para o exercício de uma função,

  • os conhecimentos específicos de uma área,

  • a mediação de conflitos da gestão de equipes,

  • a discussão e vivência de desafios que estimulam a tomada de decisão com discernimento,

  • a resolução de problemas baseada na análise de riscos e resultados.

O desenvolvimento de aprendizagem é preocupação emergente nas instituições para manter seus colaboradores atualizados, com atitudes empreendedoras, inovadoras, socialmente responsáveis e com habilidades socioemocionais. Portanto, a essencialidade da formação continuada é evidente.



Texto citado neste artigo

BARROS, Rosanna. Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou O dialógico como essência da mediação sociopedagógica. Revista Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e173244, 2018.


 
 
 

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