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Contratei o(a) professor(a). E agora?

Na semana passada, conversamos um pouco sobre os processos seletivos e como algumas empresas, de certa forma, negligenciam esse momento, quando não deixam claros sua proposta pedagógica e metodologia.


O foco hoje é conversar, sinteticamente, como pensamos a recepção e formação de professores em sua trajetória.


Depois da contratação dos docentes, é preciso planejar como formá-los de acordo com a cultura da Instituição. Isso mesmo. Embora estejamos cada vez mais conectados, cada empresa tem seu propósito, missão, valores, estatuto, política, metodologia. Por isso, é necessário entender como atuar, atendendo aos princípios institucionais.

É aí que se firma a formação de professores desde o início da sua jornada com cronogramas de acompanhamento bem delineados, sem nunca perder de vista os pressupostos da Instituição.


A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) indica no Artigo 62, parágrafo único, que:


Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.


Faz-se imprescindível, então, que programas de formação sejam colocados, a fim de que o profissional esteja sempre desenvolvendo competências para sua atuação.


Equipes técnico-pedagógicas devem acompanhar tanto professores iniciantes como os antigos que, em diferentes condições de sua vida profissional, precisam de atenção mais individualizada ou podem seguir com e em grupo, refletindo sobre a prática, agindo em prol de melhorias.


É importante ressaltar que os professores devem ser ouvidos, em relação à sua formação, para que os programas não estejam distantes de suas necessidades e anseios, promovendo, assim, maior engajamento.


Oficinas, discussão de textos, rodas de conversa, repositórios colaborativos de objetos educacionais compõem projetos de formação de professores para que haja trocas de experiências e exemplos do que os pares estão desenvolvendo.


Cultura digital, inovação, alinhamento de metodologia também fazem parte do aperfeiçoamento dos saberes docentes, principalmente neste início de século com mudanças impulsionadas por tecnologias.


Se de um lado, as instituições devem promover formação continuada para desenvolvimento docente, de outro os professores devem ter o compromisso com sua formação.


Como afirma Imbernón (2015), a formação de professores não pode ser treinamento, mas sim deve instigar protagonistas de sua ação, refletindo sobre a sua ação educativa e de seus pares, como forma de estruturar a formação de professores.


Esse assunto se desdobra em muitos ramos e conversaremos mais sobre ele nas próximas semanas...



Texto citado neste artigo

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.

IMBERNÓN, Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre: ArtMed, 2015.


 
 
 

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