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Competências digitais: inclusão e capacitação dos sujeitos

Chegamos a uma cafeteria e sobre a mesa ou no porta-guardanapos encontramos um QR-Code. Ele nos leva ao cardápio e, também, a um aplicativo no qual fazemos nossos pedidos. Ficamos ali conversando até que venha um garçom perguntar se já conseguimos fazer o pedido ou se precisamos de alguma ajuda. No celular, encontramos os aplicativos dos bancos e outros que fazem pagamentos.


Essa é uma rotina cada vez mais frequente nos nossos dias e, no movimento de um sábado à tarde, surgem alguns questionamentos: será que todos os clientes têm essas competências digitais para procedimentos que parecem tão simples?

Penso que não. Muitas vezes, vejo pessoas que fazem bom uso de tecnologias e que parecem ter aversão a esse processo todo de digitalização. Outras, vejo pessoas um pouco mais velhas ( ou não) incomodadas por não terem acesso ao que precisam e desejam de modo rápido, uma vez que não dominam tantos cliques, botões e aplicativos que nos cercam.


Behar e Silva (2022, p. 21) afirmam que:


As competências digitais são como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes voltados para o uso de tecnologias digitais que, mobilizados, podem auxiliar o sujeito na solução de determinada situação-problema. Portanto, são consideradas básicas para a sociedade que se encontra em plena exploração das tecnologias e de produção de conhecimentos.


De um lado estão o pedido e o pagamento do café. Do outro, a teleconsulta para agilidade do atendimento médico clínico e encaminhamento para especialistas. No meio disso, uma população que precisa aprender a usar as tecnologias para essas situações que se tornam cada vez mais cotidianas.


É aí que, não só as escolas precisam capacitar professores e alunos para uso confiante, crítico e responsável de tecnologias; o poder público, as empresas e ONG’s devem cumprir seu papel social de inclusão em um mundo cada vez mais digital e que exige competências dos sujeitos para resolução de problemas de diversas categorias.


Tornam-se, então, urgentes ações que mobilizem programas de educação digital para desenvolvimento de competências que promovam a autonomia e cidadania das pessoas.



Texto citado neste artigo:

BEHAR, Patrícia Alejandra. SILVA, Ketia Kellen Araújo da. Competências digitais em educação: do conceito à prática. São Paulo: Artesanato Educacional, 2022.

 
 
 

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