https://open.spotify.com/show/4HqVZ7jlN5DKKUp2WFC4xP?si=8LVLpCfLS7-u7GhSJiIRaQ&utm_source=copy-link
top of page

Competências Digitais Docentes e reflexão sobre estratégias de formação continuada

Sabemos que transições são difíceis e experimentar novas formas de condução do trabalho envolve mudança de cultura. Começamos o século XXI falando das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), depois vieram as TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação e agora já falamos no Metaverso.


As escolas passaram pela pandemia da COVID19, se equiparam, bem como aos professores e, muitas redes públicas, já equiparam os alunos. Mas, e infelizmente sempre existe um “mas”, ter instrumentos não quer dizer que temos as tecnologias no DNA do planejamento para aprendizagem.


Se já vivíamos uma dificuldade de colocar os estudantes no centro e dividirmos com eles o protagonismo, a falta de habilidade com tecnologia, de muitos profissionais da educação, impede maiores avanços e aprendizagem mais significativas.

A figura abaixo foi extraída do documento “Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores”, de autoria de Lucas e Moreira (2018). É possível notar que há um enorme processo de formação continuada para que os docentes colaborem com o desenvolvimento de competências digitais nos aprendentes.


ree


Embora pareçam muitas etapas e habilidades a serem desenvolvidas no professorado, elas são necessárias em um mundo em constante mudança e já imerso na cultura digital.


Constantemente, afirmamos que os nativos digitais apresentam dificuldades com os modelos escolares vigentes. Parece-me óbvia a afirmativa, uma vez que, sem o uso de tecnologias e sem metodologias ativas, o tédio é o maior companheiro dos meninas e das meninas que seguem obrigatoriamente comparecendo às aulas por longos períodos do dia.


De um lado, temos repetido que eles estão desinteressados, irritados, indisciplinados e tantos outros adjetivos. Mas, como ter motivação e engajamento, se por longas horas é como se eles entrassem em um portal para o passado e tivessem que aprender qualquer coisa como seus avós aprendiam?


De outro, ter ou receber um celular, um tablet, um chromebook ou um notebook com internet não introduz o professor no mundo digital. Ele recebe apenas uma chave para esse mundo. Porém, falta o mapa de navegação e faltam as orientações para que possa achar os benefícios e tesouros desse novo mundo.

Enquanto a BNCC espanta a competência sobre a cultura digital, o pós-COVID acelera a mudança de muitos empregos e as empresas entram no Metaverso, a escola volta a 2019 para modelos que já eram notadamente ultrapassados.


É preciso, então, olhar para o quadro das Competências Digitais Docentes, fazemos o diagnóstico da condição dos professores da Instituição e um plano de ação para desenvolver esses profissionais.




Texto citado:

LUCAS, Margarida; MOREIRA, António. Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores. Aveiro, Portugal: UA Editora, 2018.


 
 
 

Comentários


bottom of page