Como estão os processos seletivos para professor(a)?
- Juliana dos Santos

- 25 de out. de 2021
- 1 min de leitura
Essa experiência de visitar um material várias vezes nos oferece, realmente, muitas possibilidades de aprendizagem.
Li, do livro “Gestão da Aprendizagem” (Ching, 2020), o capítulo sobre objetivos de aprendizagem para confirmar um conceito. Naquele momento, foi muito esclarecedor e consegui o que queria.
Retomando hoje o texto, algumas inquietações voltaram à mente, dentre elas a seguinte questão: os processos seletivos das instituições de ensino são realizados com base em suas propostas pedagógicas?
Os professores são contratados, geralmente, por seu domínio do conhecimento específico e nem sempre por:
domínio da taxonomia de Bloom (ou outras) para composição de planejamento;
habilidade no emprego de tecnologias educacionais;
habilidade em curadoria de conteúdos;
uso e domínio de metodologias ativas;
processos avaliativos diversificados e para além das provas tradicionais;
formas de dar/receber feedback aos envolvidos no processo de aprendizagem.
Por isso, é preciso que as instituições entendam que poderão contratar colaboradores sem as competências docentes necessárias para desenvolvimento dos projetos pedagógicos de suas instituições, caso não revisem seus processos seletivos.
É necessário pensar em:
As instituições têm traçados os perfis de atuação docente e competências necessárias para atingir seus projetos pedagógicos?;
Os processos seletivos atendem aos critérios para atingir o perfil docente requerido?.
Em um momento de educação disruptiva, os profissionais não são contratados(as) apenas para o desenvolvimento de conteúdo conceitual. São necessários outros saberes docentes para composição do planejamento, reflexão sobre a prática e ações de melhoria das aulas, objetivando sempre a aprendizagem significativa dos aprendizes. Portanto, é imprescindível um olhar mais amplo na seleção de profissionais para composição de grupos de professores.







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