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Avaliações utilizando rubricas

Nos atendimentos aos professores, uma questão que sempre vem à tona é o processo de avaliação quando planejamos nossas aulas com metodologias ativas.


É inconcebível que os estudantes que protagonizam, superam desafios, trabalham colaborativamente, sejam avaliados por provas tradicionais. Por isso, insistimos em avaliação por processo, etapa, com critérios claros e bem definidos e, obviamente, rubricas que indicam o que alcançaram e o que precisam ainda compreender ou desenvolver no seu processo de aprendizagem.


Bender (2014, p. 133), quando discute a avaliação na Aprendizagem baseada em projetos, assegura que: “as boas rubricas proporcionam detalhes suficientes para os indivíduos autoavaliarem seu trabalho durante o processo de desenvolvimento ou de conclusão do trabalho”.


Sabido é que essa mudança na avaliação não é fácil, porque exige do professor um olhar afinado e personalizado. As atividades precisam ser acompanhadas de perto, com momento de orientação, conversas, indicações de leitura, ajuste de rotas, mediação de conflitos. É aí que muitos dizem não ter tempo para esse trabalho.


Enquanto não trabalharmos por habilidades tendo o conteúdo como pano de fundo para o desenvolvimento dos estudantes, vamos continuar falando que não temos tempo, uma vez que muitos conteúdos poderiam passar por processo de curadoria e serem compartilhados de formas diferentes. Ou nem mesmo precisam ser abordados em determinados anos, séries ou períodos.


Para novos métodos de ensino e aprendizagem, há novas formas de avaliação e as rubricas deixam todos os envolvidos mais direcionados e confere maior transparência nesse processo. As rubricas devem estar claras e ser expostas antes do início do processo para que todos entendam os objetivos a serem alcançados e os critérios de avaliação.

Vamos ao ponto, então!


A primeira orientação que sempre faço é: excelente, muito bom, bom e regular; não quer dizer nada. Isso mesmo. O que é excelente? É preciso descrever exatamente o que o aluno alcançou dentro de um critério estabelecido.


Inserimos aqui um breve exemplo para você, leitor/a, compreenda melhor, a partir de uma rubrica criada para avaliar a solução de problematizações:


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Fonte: A autora, 2022.


Observe que, para cada critério, foram apontados os níveis de forma a dar clareza e direcionamento para os estudantes. É possível verificar, também, que critérios não envolvem apenas conteúdos conceituais, mas trazem conteúdos procedimentais e poderiam ser inseridos atitudinais, como “trabalho em equipe de maneira colaborativa”. Assim, seriam desdobrados os níveis.


Aqui, fica um exercício de criação de níveis para o critério atitudinal citado no parágrafo anterior.


Vamos experimentar e discutir conosco nos comentários.



Texto citado neste artigo

BENDER, William N.. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.


 
 
 

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