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Aprender: início, meio e reinício

Ciclo. Constância. Curiosidade. Desafio. Descoberta. Desejo. Evoluir.


A aprendizagem de adultos é uma exigência para todos os tempos, mas está evidenciada pelas mudanças tecnológicas, sociais e do mundo do trabalho que geram urgência em aprender, reaprender, desaprender e aprender.


Dias atrás eu estava em uma conversa e alguém a quem admiro muito me perguntou como eu havia aprendido sobre o que conversávamos. Eu rapidamente respondi que estava estudando sozinha. Estudar, aqui, envolve cursos livres, inúmeros vídeos no Youtube, leituras de livros, artigos, e-books e muitas, muitas conversas com pessoas que contribuíram para que esse conhecimento fosse estruturado.


Mas não há espanto ou qualquer diferença nessa postura para a aprendizagem. A resposta para essa fórmula está em Schlochauer (2021, p. 87) quando tece a seguinte declaração: "se a andragogia traz como base a autonomia do ser humano, você é o seu melhor professor ou facilitador”.

Essa não é uma afirmação arrogante. Contudo, é provocativa. Ninguém melhor que o adulto para estabelecer suas metas e fazer a curadoria do que é importante para seu momento de busca de conhecimento. Contar com um mentor ou mediador que promova apoio e ajustes de caminhos pode ser essencial. Porém, a grande conquista não é ser avaliado com um número por seu mentor. É a aplicação dos conhecimentos em resolução de problemas e tomada de decisão reais, com resultados comprovados de acordo com o contexto em que o fato acontece.


Muitos adultos aprendem em serviço, pois trabalham observando os gaps de suas empresas e tentam encontrar formas de solucionar esses problemas. Por isso, há essa busca autônoma e também a necessidade de liberdade para buscar entendimento e soluções em seu “horário de trabalho”. Já que são naqueles momentos em que precisam de condições para esclarecer dúvidas e organizar a melhor forma de agir.


Trouxemos uma expressão do inglês “lifelong learning”, mas o conceito e a necessidade já existiam. Entretanto, há adultos que precisam aprender a aprender, porque em sua fase escolar os modelos eram, geralmente, com aprendizagem passiva. O que, definitivamente, não cabe em tempos atuais.


A maior intervenção das equipes de treinamento e desenvolvimento e pedagógicas, agora, é apoio para que reconheçam seus estilos e habilidades de aprendizagem para que sejam mais eficientes e produtivas suas buscas por conhecimento.




Texto citado neste artigo

SCHLOCHAUER, Conrado. Lifelong learners: o poder do aprendizado contínuo: aprenda a aprender e mantenha-se relevante em um mundo repleto de mudanças. São Paulo: Editora Gente, 2021.


 
 
 

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