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Para que aprendizagem adaptativa?

Para iniciarmos a conversa


Não podemos mais negar que a aprendizagem pode acontecer com ou sem a presença de um mediador. Crianças já buscam conhecimento nas plataformas de streaming, adolescentes selecionam aulas e cursos que desejam fazer, jovens e adultos já entenderam que o conhecimento não está atrelado apenas às salas de aulas ditas tradicionais.


O que proponho a falar aqui, agrega todas esses comportamentos e nos leva ao entendimento de que a aprendizagem mudou. Máquinas e inteligência artificial colaboram para este novo momento. Ou seja, além dos ambientes de streaming, dos cursos de trilha estática, há plataformas que promovem o sucesso do aprendiz a partir de trilhas personalizadas e que desenvolvem a motivação de estudantes para o aprender.


A realidade é que o conceito de lifelong learning consolida-se a cada dia, em uma sociedade que está conectada e usa a internet, e tudo que a cerca, para descobrir, compreender, analisar situações, aprofundar conhecimentos e se capacitar a todo momento.

Como há muito a dizer, vamos partir das seguintes palavras-chave.


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Desdobrando os conceitos...


A todo instante estamos expostos a novas necessidades de aprendizagem, seja por satisfação pessoal, seja pela ampliação da educação formal, seja por imposição competitiva de mercado.


Vamos mudando a perspectiva, porém estamos cientes de que aprender é imperativo em indivíduos deste século. Daí, o conceito de lifelong learning, isto é, aprendizagem ao longo da vida.


Na estruturação de processos de aprendizagem adaptativa, leva-se em conta as competências que são requeridas para um determinado saber, isto é, as trilhas de aprendizagem não são compostas por conteúdos dispostos em um grande repositório. Para que haja, de fato, o sucesso do aluno, deve-se definir qual competência vai ser desenvolvida no percurso daquela trilha. Se desejamos desenvolver a competência de pensamento crítico, por exemplo, o aprendiz estará exposto a textos de diferentes gêneros e em diversos formatos (textos contínuos, vídeos, podcast, ilustrações, dentre outros).


Daí, são estabelecidos objetivos de aprendizagem para que o aprendizes alcancem os níveis mais altos do domínio cognitivo e que vão sustentar a trilha a ser percorrida. Ou seja, no percurso, haverá pontos que levam à compreensão, outros que levam à aplicação de conceitos, outros ainda que vão prever análise, chegando à avaliação de contextos, situações, fatos, etc. A partir disso, o aprendiz é capaz de criar, em contextos diversos, posicionamentos consistentes e efetivos.


Traçados os objetivos e conscientes dos níveis de aprendizagem, são selecionados conteúdos que abastecem cada objetivo, de acordo com cada nível. Nota-se que quanto maior a quantidade de conteúdos, maior a indexação pelas plataformas para a personalização da aprendizagem.


Ora, mas para que isso seja possível, as trilhas iniciam com um diagnóstico que é realizado a fim de constatar em qual ponto do processo de aprendizagem se encontra o estudante. Feito o diagnóstico e com o resultado lido pelas máquinas, é exposta a trilha de aprendizagem que coloca o aprendiz no ponto necessário para o seu desenvolvimento, sem que haja perda de tempo, que é tão escasso, e nem desestímulo ao estudante que cumprirá a rota, considerando seu conhecimento prévio.


A cada passo percorrido, a cada acerto de questões que são apresentadas ao aprendiz, ele recebe o feedback de suas conquistas, bem como orientações para os ajustes de rota que são necessários para seu sucesso. Completado o percurso, ele recebe a recompensa de ter atingido os objetivos de aprendizagem que foram propostos.


Uma realidade na aprendizagem


Securato (2017) estabelece sete fundamentos que alicerçam como o aprendizado deve ser transformado. Faço aqui uma síntese dos fundamentos, entendendo que são aplicáveis a diferentes segmentos da educação (básica, superior, corporativa) e atendem a perfis diversos de aprendizes:

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O quadro reafirma os conceitos aqui apresentados e sugere campos de trabalho para atingir públicos que acessarão plataformas, tanto por interesse pessoal como conduzidos pelas instituições para promoção do saber, bem como desenvolvimento do sujeito.


Se há indivíduos que já entenderam a necessidade da nanocertificação, por exemplo, há quem ofereça esses micro, mini ou cursos de poucas horas para atender à essa demanda.


Benefícios pedagógicos da aprendizagem adaptativa


Moran (2015, p. 35), ao discutir o uso de aprendizagem adaptativa, assegura que é possível planejar atividades diferentes para grupos de alunos diferentes, em ritmos distintos e com possibilidade real de acompanhamento pelos professores. Esses recursos mapeiam, monitoram, facilitam e interaprendem com a prática e a experiência.


Observa-se que as plataformas podem ser usadas como recurso de avanço na qualidade do ensino e de aprendizagem. Como uma forma de apresentação da parte teórica de disciplinas ou nivelamento, as trilhas podem ser até gamificadas, motivando ainda mais os estudantes. Além disso, oferecem ao professor uma nova possibilidade de planejamento, no qual a sua mediação fica evidente, e os momentos presenciais passam a serem pautados pela experimentação e não mais na longa exposição de conteúdos.


Ademais, muitas instituições de educação básica já estão inserindo plataformas como extensão da sala de aula ou como potenciadoras de competências específicas requeridas no século XXI.


Na educação superior e corporativa, embora Ambiente Virtuais de Aprendizagem - os famosos AVA’s, já contem com ferramentas que façam aprendizagem adaptativa, parece que não há o uso ampliado desse recurso que é tão valioso para a aprendizagem nos dias atuais.


No que se refere à solidez do processo, não há dúvidas de que há algumas premissas que devem ser observadas para garantir o sucesso da proposta de implantação de formas de adaptação da aprendizagem.


Vamos caminhar juntos?


No que se refere à solidez do processo, não há dúvidas de que há algumas premissas que devem ser observadas para garantir o sucesso da proposta de implantação de aprendizagem adaptativas.


Dessa maneira, disponho-me a caminhar junto para que a sua instituição entre nessa revolução da aprendizagem que envolve a personalização efetiva. Isso levará a equipe técnica, pedagógica; professores, instrutores; alunos - a agirem de forma ativa e com propósito de engajamento em uma educação transformadora.


Fiz graduação em Letras - Português - e iniciação científica em duas áreas: linguística computacional e aplicação da teoria funcionalista no ensino de transitividade verbal. Mestrado em Estudos Linguísticos e especialização em Docência no Ensino Superior.


Atuei na educação básica pública e privada e sigo no Ensino Superior dentro e fora da sala de aula. Como professora, o foco do meu trabalho sempre foi a inovação em educação, oferecendo aos alunos novas perspectivas de olhar o entorno e buscando a formação cidadã.


Como sempre-aprendiz em educação, o ensino por competências e a aprendizagem contínua são objetos de estudo constantes na minha carreira. Esses estudos me levaram a planejar a composição, o acompanhamento e a execução de trilhas de aprendizagem adaptativa em uma instituição de ensino com sucesso efetivo de alunos.


Compartilho estudos e práticas em cursos de formação de professores e desenvolvimento de colaboradores nas empresas, tendo sempre em vista a melhoria contínua de processos.


Como gestora de educação digital no ensino superior, entendo que os ambientes virtuais são fundamentais para este momento da educação em qualquer modalidade de curso: presencial, híbrido, online. A prática de implantação de percentuais online em currículos presenciais está consolidada na minha trajetória, bem como a modelagem e construção de trilhas de aprendizagem de acordo com a proposta de cursos livres, de graduação e pós-graduação.



Espero seu contato!


Referências básicas para este instrumento


ALVES, Flora. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadora. 2. ed. São Paulo: DVS Editora, 2015.


BACICH, Lilian. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015


FILATRO, Andrea. Metodologias inov-ativas na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva, 2018.


SECURATO, José Cláudio. Onlearning: como a educação disruptiva reinventa a aprendizagem. São Paulo: Saint Paul Editora, 2017.




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